Calvin Esparguete, de Filomena Lança (divulgação)


   Os gatos não têm dono. Pelo contrário, sempre que podem, eles tornam-se donos de vários humanos que não se importem de lhes dar comida e um sítio para passar a noite.
   Eis a filosofia do gato desta história, que se recusa a ficar em casa, a dormir no sofá, e que passa os dias em animados passeios pela cidade de Lisboa.
   Tem na coleira o número de telefone dos «donos» que, graças aos telefonemas dos novos amigos que vai fazendo, sabem sempre onde é que ele anda. Ou quase sempre. Já ficou meses fora de casa, perdeu-se nos subúrbios, andou de autocarro, passeou-se pelo Metro, foi estrela na Net e fez amigos entre os turistas. Esta é a história das suas aventuras pela cidade, contada como só ele o poderia fazer.

A Autora
   Filomena Lança nasceu em Castro Verde, no Alentejo, e aos 17 anos mudou-se para Lisboa para estudar Direito. 
   Acabaria por se dedicar ao jornalismo económico e nas últimas duas décadas passou o seu tempo a escrever sobre coisas sérias. 
   Tem dois filhos e vive com a família numa das sete colinas da cidade num rés do chão com um jardim, mas volta ao Alentejo sempre que pode, porque o Alentejo nunca lhe saiu da pele. 
   A família inclui três gatos, que se dividem entre o jardim e os telhados da colina. 
   Um deles é o dono desta história.

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