O Herdeiro, de Fernando P. Fernandes (divulgação)

Ficção Portuguesa
Formato: e-wook / capa mole
N.º páginas: 230
PVP: 4,99€ / 13,30 €

Será o regresso de um filho pródigo?

Fernando P. Fernandes regressa à aldeia de Rubiães para narrar a história de O herdeiro

   Depois de relatar as aventuras e desventuras de Onório, o poeta bêbado, Fernando P. Fernandes revela agora a história do filho do poeta em O herdeiro. O seu segundo livro, publicado pela Coolbooks, já está disponível em formato físico e digital.
   Em O herdeiro, Fernando P. Fernandes apresenta uma divertida caricatura do Minho, das suas gentes e de tantos portugueses que deixaram as suas aldeias rumo às maiores cidades do país, em busca de uma vida próspera e cosmopolita.
   Desta feita, o protagonista da história é Manuel, filho de Onório, um jovem que renegou as suas raízes minhotas e fez vida na capital, onde se tornou um homem da cidade. Quando os negócios da agência turística em que trabalha ditaram um regresso a Rubiães, a sua aldeia natal, viaja contrariado, mas assegura-se de que a sua chegada e estadia não passarão despercebidas.
   Enquanto procura comprar e transformar um luxuoso solar, abandonado há várias décadas, num deslumbrante hotel de charme, Manuel descobre que o edifício pertence à sua família, mas, para reclamar a herança, terá de enfrentar, entre outros, uma catequista agente imobiliária, um coveiro apaixonado e um advogado trapaceiro.
   A este relato recheado de peripécias e situações insólitas, o poeta Onório empresta o humor e sarcasmo das suas quadras.

Beio cá fazer chinfrim, 
p’ra ficar com a herança, 
mas, se depender de mim, 
bai ficar pela ‘sperança.

Juntou-se ao pai da mulher, 
bai co’ ele p’ra onde for, 
faz tudo o que o belho quer, 
num sei qual é o pior.

SINOPSE
   Poder-se-á dizer que se trata do regresso de um filho pródigo? Numa acepção muito particular do adjectivo, sem dúvida.
   Manuel, que se desprendeu das raízes minhotas, vê-se forçado a regressar e a reencontrar-se com o pai - o poeta Onório -, com a tia Deolinda, com o tio Amâncio e com tudo o que rejeitara.
   A sua ostentação chocará de frente e com impacto com a simplicidade da gente rural. Pelo meio, um coveiro apaixonado, uma catequista agente imobiliária, um advogado matreiro e um solar do século XVIII ajudam a dar cor, cheiro, sabor às peripécias insólitas vividas pelo jovem empresário.

O AUTOR
   Fernando P. Fernandes nasceu em Lisboa em 1978.
   Os retratos sociais sempre lhe inundaram a mente, mas é já adulto que envereda pela escrita, como forma de processar esses retratos em histórias, que conta pelo gosto de as contar.
   O cómico e a sátira estão sempre à espreita na sua escrita.
   As palavras são o que fazemos delas e o que queremos que sejam: umas duras, outras suaves, muitas delas irónicas.

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