Homens Imprudentemente Poéticos, de Valter Hugo Mãe (novidade)


O Japão pessoal de Valter Hugo Mãe

Homens imprudentemente poéticos, novo romance do escritor, publicado quando este assinala 20 anos de edição

   Três anos depois de A Desumanização, obra aclamada por leitores e críticos de vários países, e numa altura em que assinala 20 anos de percurso literário, Valter Hugo Mãe regressa com Homens imprudentemente poéticos, um novo e magistral romance que a Porto Editora faz chegar às livrarias a 3 de Outubro. Na véspera, o livro é apresentado no Porto, na Casa da Música, e uma semana depois em Lisboa, no Teatro S. Luiz.
   Ao sétimo romance, motivado pela tradição japonesa da honra e da espiritualidade, Valter Hugo Mãe apresenta uma visão deslumbrante do mais inspirador Oriente. Na esteira da herança de Wenceslau de Moraes, Hugo Mãe procura auscultar o Japão para entender a beleza dos seus modos – a profundidade da cultura e da sua prudência poética.
   Segundo o poeta José Tolentino Mendonça, este novo livro constitui «uma luminosa parábola que fica a reverberar muito tempo depois». Já o romancista Richard Zimler considera que «as fascinantes personagens deste romance vivem num Japão que é ao mesmo tempo mitológico e íntimo, criado pela imaginação prodigiosa e profundamente poética do autor».

20 ANOS DE LIVROS CELEBRADOS EM DOIS GRANDES EVENTOS 
   Desde que pela primeira vez publicou, em 1996, Valter Hugo Mãe ofereceu aos leitores cerca de uma dezena de livros de poesia, quatro obras para crianças, um livro de contos e sete romances. O percurso deste autor, que em 2016 ano liderou as listas de vendas na Islândia, que, entre outros países, se vê prestigiado em França ou Croácia e aclamado no Brasil, faz dele um dos nomes imprescindíveis da literatura portuguesa contemporânea. Não espanta, portanto, que as mais recentes edições dos seus livros (Porto Editora) estejam entusiasticamente prefaciadas por figuras como Ferreira Gullar (o nosso reino, 7.ª edição), José Saramago (o remorso de baltazar serapião, 10.ª edição), Adonis (o apocalipse dos trabalhadores, 9.ª edição), Caetano Veloso (a máquina de fazer espanhóis, 19.ª edição), Alberto Manguel (O filho de mil homens, 12.ª edição) ou Mia Couto (Contos de cãs e maus lobos, 3.ª edição).
   Para celebrar estes 20 anos de livros, a Porto Editora está a preparar dois grandes eventos, no Porto e em Lisboa. As iniciativas, que duram todo o dia, foram apresentadas hoje, na Feira do Livro do Porto, pelo escritor e por Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, que se associa à efeméride. A 2 de Outubro, a Casa da Música, no Porto, recebe o primeiro evento, que conta com a participação de nomes como Teresa Salgueiro, Ana Deus ou Adolfo Luxúria Canibal, para além de diversos académicos de diferentes proveniências e de momentos dedicados às crianças. A 8 do mesmo mês, no Teatro S. Luiz, em Lisboa, o evento, que tem contornos semelhantes ao da iniciativa do Porto, conta com nomes como Márcia, Ana Bacalhau ou Pedro Lamares. 
Programação completa disponível em www.portoeditora.pt/valter-hugo-mae

SINOPSE 
   Num Japão antigo o artesão Itaro e o oleiro Saburo vivem uma vizinhança inimiga que, em avanços e recuos, lhes muda as prioridades e, sobretudo, a capacidade de se manterem boa gente.
   A inimizade, contudo, é coisa pequena diante da miséria comum e do destino.
   Conscientes da exuberância da natureza e da falha da sorte, o homem que faz leques e o homem que faz taças medem a sensatez e, sobretudo, os modos incondicionais de amarem suas distintas mulheres.
   Valter Hugo Mãe prossegue a sua poética ímpar. Uma humaníssima visão do mundo.

O AUTOR

   Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da actualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou seis romances: A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o Apocalipse dos trabalhadores; o remorso de Baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros; As mais belas coisas do mundo e O rosto. A sua poesia foi reunida no volume contabilidade, entretanto esgotado. Publica as crónicas Autobiografia Imaginária no Jornal de Letras.

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