Viagem Literária chega aos Açores (divulgação)


   É a última paragem nas Regiões Autónomas: depois do sucesso da sessão do Funchal, a “Viagem Literária” cruza o Atlântico para efectuar a última paragem nas Regiões Autónomas. No Arquipélago dos Açores, o Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, é o palco escolhido para a 11.ª etapa, à boleia de Sérgio Godinho e Valter Hugo Mãe.
   No próximo sábado, esta emblemática sala recebe um nome que lhe é familiar: Sérgio Godinho, habituado a pisar palcos de grandes salas ao longo de uma carreira de cantautor com mais de 40 anos, que desta vez partilha com o público a sua faceta de escritor, com quatro livros publicados. Com Sérgio Godinho estará Valter Hugo Mãe, um dos mais destacados escritores portugueses da actualidade, recentemente incluído nos finalistas do Prémio Oceanos (um dos mais prestigiados do Brasil) e com nova obra na bagagem, Contos de cães e maus lobos.
   Ao “volante” desta viagem, o jornalista João Paulo Sacadura conduz as conversas por entre temas da actualidade, as afinidades e diferenças entre os convidados, os seus livros e a literatura. Pelo meio, há ainda espaço para as questões da plateia e, no final, para as já habituais sessões de autógrafos e contacto mais directo com os escritores.
   Na estrada desde Abril de 2015, a “Viagem Literária” cumpriu já metade do seu itinerário, tendo completado nove etapas em Portugal continental e uma na Madeira, enchendo grandes teatros.
   Depois das duas passagens nas Regiões Autónomas, a “Viagem Literária” segue para Portugal continental e vai continuar a percorrer as capitais de distrito de Portugal até à sua etapa final, em Viana do Castelo, cumprindo a sua missão de levar os escritores ao encontro dos seus leitores, contribuindo para a descentralização e democratização do acesso à cultura.
   Cantor, compositor, escritor (para adultos e crianças), actor (de teatro e cinema), realizador, Sérgio Godinho é, para citar uma das suas canções clássicas, o verdadeiro “homem dos sete instrumentos”. Mas, numa carreira artística de invejável longevidade, que se prolonga há mais de 40 anos de modo quase intocável, foi o seu trabalho enquanto cantor-compositor que o tornou num ícone capaz de reunir à volta das suas canções gerações de diferentes idades, vivências e aspirações. “O Primeiro Dia”, “A Noite Passada”, “É Terça-Feira”, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “Espectáculo”, “Cuidado com as Imitações”, “Lisboa que Amanhece”, “Liberdade”, “Coro das Velhas”, “Dancemos no Mundo”, “Barnabé”, “O Velho Samurai” para apenas citar uma dúzia, atestam o seu talento para traduzir de modo pessoal, numa conjugação inseparável de palavras e melodias, experiências e emoções universais.
   Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da actualidade. A sua obra está traduzida em várias línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou seis romances: A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom – Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o Apocalipse dos trabalhadores; o remorso de Baltazar Serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino.
   Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos; O paraíso são os outros; As mais belas coisas do mundo e O rosto. A sua poesia foi reunida no volume contabilidade, entretanto esgotado.
   A “Viagem Literária” tem espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram.

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